quinta-feira, 16 de setembro de 2021

UMA NOVA HISTÓRIA NA EDUCAÇAO DO MARANHÃO

 Uma erupção sacude a educação Maranhense e seus efeitos já carregam sinais de mudanças, de transformações. São mais de mil obras realizadas, em todas as regionais do estado, como reformas e construções de escolas. 

Grandes obras estão concluídas, geram empregos, renda e aglutinam milhares de estudantes, professores e a comunidade. 

Mas os números grandiosos não traduzem a realidade concreta. Eu senti os tremores desta mudança ao participar da reinauguração da Escola Maria Pinho, situada no coração de um dos maiores bairros de São Luís. agora uma escola moderna, com tudo que um estabelecimento de ensino de primeira qualidade tem direito.

Seja bem vindo, diz a placa na entrada. Esta é uma escola antiga. "Agora olharam para ela e isso é importante", relata a estudante. José Reinaldo, ex-aluno, fala que “a nova Maria Pinho tem outra lógica, outra ideia. Para nós, agora todo dia é da educação".

Cláudia Gomes,  policial militar, tem um filha estudando na Escola Maria Pinho. "Essa é a melhor escola pública do Cohatrac. Gosto muito. É um presente maravilhoso. minha filha estudava em escola particular e não sentiu dificuldades, pois esta escola e melhor". 

Antes sem quadra, funcionava em um prédio alugado. O antigo prédio era uma caixa de vidro, foi incendiada, saqueada várias vezes, faltava luz e   e a educação física era feita em sala de aula. E os alunos perguntavam quando teriam uma quadra esportiva, como relatam professores e alunos. As palavras mais citadas são Gratidão, Felicidade e realização

A nova Maria Pinho tem quadra esportiva, refeitório, laboratórios de Química, Biologia, Física, Matemática, biblioteca e espaço informatizado e conectado. E a maioria dos alunos moram nas  adjacências. Marivete Batista, gestora geral da escola Maria Pinho, manifesta-se realizada e grata ao Governo Flávio Dino. "Eu agradeço ao governo por esta obra de arte". 

 Francisco Gonçalves da Conceição,  secretário do Governo Flávio Dino, esclarece:. 

“O governo Flávio Dino Recuperou a   dignidade da Escola Pública. A educação é o maior programa de direitos humanos e de inclusão. Nosso governo quer demonstrar que a vida digna é um direito de todos e que a Escola é  lugar de ciência, arte, poesia, de lazer. Escola boa gera vínculos comunitários. Desenvolve o melhor que existe em nós”.

Mas a erupção que sacode a educação também é conhecida pelo nome de Felipe Camarão, o Secretário de Educação que "coordena o maior programa de direitos humanos e de inclusão", nas palavras de Francisco Gonçalves. 

Felipe Camarão chegou na escola e foi recebido pela comunidade escolar como uma estrela, um astro do cinema. E ele fala com todos, abraça e pousa para fotos. 

"Estamos na nova Maria Pinho. E esta é uma grandiosa obra de tempo integral, no coração do Cohatrac. E nós queremos agradecer a todos os cooperadores. Podemos constatar como a autoestima da rede pública melhorou. Isso demonstra que quando se faz  a coisa com o coração, tudo fica mais fácil.

E esta é apenas uma das mais de mil obras educacionais realizadas, em todas as regionais do estado.

Esta obra é uma homenagem aos mestres, aos que educam e servem. Recebam a escola nova Maria Pinho".

"Tenho a maior alegria em estudar nesta escola. Agora nós temos tudo o que precisamos para estudar e aprender", ressalta a estudante Eliana Cantanhede. E a professora Maria Montsserat.“ Tenho orgulho em dizer que meus dois filhos estudam em escolas públicas".

Os sinais da erupção que sacode a educação Maranhense estão no Cohatrac, na  Escola Maria Pinho e em milhares de outras escolas, professores, estudantes e pessoas comuns deste grande Maranhão. A novidade é que, uma vez iniciada, um Tsunami transformador não pode ser contido. 



 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021




RESIDENCIAL MATO GROSSO ESTÁ SENDO TOMADO PELA EROSÃO

Por Moises Matias

Projeto financiado pelo programa Minha Casa Minha Vida está tomado pela erosão. O conjunto residencial Mato Grosso, que é financiado pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, é coordenado pela Prefeitura de São Luís. No site da prefeitura consta que o projeto ainda não foi concluído pela construtora.

O residencial, de 3.000 casas, foi construído em uma área de floresta, causando o desmatamento de uma área florestal, às margens da floresta de mangue. 
A erosão está destruindo as casas, as tubulações de água e esgoto, expondo as tubulações e carregando um grande volume de terra para a área de mangue.

Situado na localidade Mato Grosso, zona rural de São Luís, distante uns 27 km do cento de São Luís, o projeto está aterrando o mangue da área, Pescadores denunciam que um córrego do Rio Tajipuru já foi soterrado..
 No início de 2019 três jovens foram encontrados mortos nas proximidades do assentamento. Os seguranças dos empreendimento foram acusados e presos pelos assassinatos.
As imagens já foram enviadas ao Ministério Público, que por sua vez comunicou a denúncia aos órgãos competentes, cobrando providencias.





 

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

A mafia do lixo continua ativa em São Luís. Mais reciclagem, com hortas urbanas e comunitárias

Por Moises Matias

A campanha esta chegando ao fim  e algumas questões não receberam a atenção devida. Em São Luís a cidade tem mais de 300 lixões. A cidade é suja!

 A prefeitura destina mais de 12 milhões/mês para o serviço de coleta, em um gasto anual de cerca de 150 milhões de reais. 

O escândalo é que o resíduo sólido e orgânico é levado para um aterro sanitário privado, situado em outro município, em Rosário. 

Resíduo sólido vale dinheiro e poderia ser reciclado. 

O resíduo orgânico - a sobra de comida - é estimado em R$ 5,00 o quilo, para o produtor do resíduo. Quando este material é jogado fora, o recurso é desperdiçado. Poderia ser transformado em adubo orgânico, pela micro compostagem, que poderia ser feita nas residências, nas hortas comunitárias. 

A cidade é insustentável. Não produz alimentos e depende dos produtores de outros estados. Com a produção local haveria a criação de emprego e renda, alimentos saudáveis e mais saúde. Precisamos das hortas nos quintais e das hortas comunitárias!






terça-feira, 27 de dezembro de 2016

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Um dia mais que especial



A QUEM INTERESSAR


Um dia,
em folhas soltas,
fiz poemas.

As folhas livres tomaram
destino ignorado.

Perdi-me dos poemas.

Quase ponho a casa abaixo.
Revirei tudo

E nada!
.
Não os encontrei.

Perdidos estão,
rasurados, maltrapilhos,
tortos na vida.

Parecem tortos na vida.
Temo pela sanidade dos puros.
Poemas livres são perigosos!

Podem desfazer lares, incendiar vidas,
seduzir donzelas.

Desde que os perdi,
virei garimpeiro de poemas:

Busco nas frestas, nas trilhas ermas,
nas nesgas, nas valas,
nos olhares esquecidos,
rastos dos poemas.

Quem encontrar os ditos,
use-os!

Conforme o escrito!
Moiseés Matias



sexta-feira, 23 de maio de 2014

Na Calamidade Pública, a oportunidade do reinício. Coragem Prefeito!




São Luís poderá decretar Estado de Calamidade. Cantei a bola antes, uns dez dias atrás e dei algumas sugestões. Está tudo fora do lugar!
Os governantes não sabem como agir, diante de tamanha crise, Não se trata apenas de incompetência. Em alguns casos, sim. Mas o problema é muito mais grave: Falta uma nova visão da realidade. A crise está em toda parte. Precisamos de uma reforma completa. A estrutura do estado não atende às urgências, onde o excesso de chuva e apenas o problema mais aparente.
Cito alguns tópicos:
01- Crise de alimentação: Precisamos urgentemente começar a praticar a agricultura urbana, estimulando as hortas domésticas, em quintais, varandas e jardins.
02 - Crise na Saúde - Precisamos urgentemente estimular a Saúde Preventiva. Chamem as nossas sábias e vamos estimular o tratamento com ervas, com as terapias alternativas.
03 - Crise de renda - Precisamos aproveitar os recursos que temos e evitar os desperdícios. A campanha resíduo zero é o primeiro posso para a implantação da coleta seletiva, a produção de adubos orgânicos.
Só em desperdício de resíduo orgânico, todos os dias a população de São Luís joga 01 milhão de reais, nas ruas, na forma de sobras de comido. Este recurso, 30 milhões ao mês, pode ser colhido como investimento. Estou a postos para cooperar!

04 - Crise urbana - Precisamos conter a explosão imobiliária e preservar as áreas verdes, garantir os córregos e áreas baixas.Casas sustentáveis, condomínios sustentáveis em água, energia, esgoto e em alimentação.
O problema é grave. Gravíssimo! O prefeito pode decretar Estado de Emergência e isso não irá resolver nada. Será apenas um paliativo. Prefeito, mobilize a inteligência da cidade e refunde a sua administração. A cidade precisa de ECOLOGIA. Não apenas na frágil pasta do meio ambiente, mas em todas as áreas. Tome uma atitude agora. Aproveite a crise e comece tudo de novo!

domingo, 22 de dezembro de 2013

São Luís desperdiçou 360 milhões em 2013



O daria para fazer com 360 milhões de reais? 
São Luís, que enfrenta a falta de recursos em praticamente todas as áreas, jogou fora, durante todo o ano de 2013, R$ 360 milhões de reais em resíduo orgânico doméstico.
São Luís produz cerca de 500 toneladas/dia de resíduo doméstico, a sobra de comida. Avaliado em R$ 2.00 o quilo, durante o dia o prejuízo, para a população, alcança a cifra de um milhão de reais. Multiplicando por 30 dias, vezes os 12 meses, atinge-se a cifra dos citados 360 milhões de reais. 
Além do prejuízo, o dano à natureza atinge uma situação gravíssima. Todo o material recolhido pela prefeitura, com um custo elevadíssimo por tonelagem, acabou inchando ainda mais o esgotado Aterro Sanitário da Ribeira, contaminando as águas subterrâneas.
A soluções existe, já foi apresentada à prefeitura. 
O Kit Orgânico Panakuí, um recipiente que facilita a coleta do resíduo doméstico, nas residências, permite o beneficiamento do produto em adubo sólido e líquido. E nós propomos a campanha Resíduo Orgânico Doméstico, o que evitaria o prejuízo milionário, e ainda transformaria a cidade em um centro produtor de hortaliças e verduras. Infelizmente, em 2013, não fomos ouvidos. 
O Secador Solar, do inventor Veneraldo Costa, beneficia o resíduo doméstico, com a energia do sol. Veneraldo também foi  ignorado.
Assim, convivemos, em 2013, com um prejuízo na esfera dos 360 milhões de reais.

Há falta de dinheiro. Não podemos negar. Mas falta vontade de resolver a questão. A lei Nacional de Resíduo Sólido, que foi tema das conferências nacionais, estaduais e municipal, orienta para a reutilização dos resíduos. Falta cumprir a lei. Enquanto isso, o desperdício prossegue, inclusive no natal, onde aumenta a produção da sobra de comida.