sábado, 24 de dezembro de 2011

Felicidade Interna Bruta nos corações e mentes




Amig@s,

Neste natal quero confraternizar-me com aquel@s que sonharam com um mundo melhor, a partir de suas casas, seus locais de trabalho, seus espaços de vida.
Recebi muitos grupos, para vivências no Sítio Panakuí. Fiquei com parte deles, certamente eles levaram algo de mim, do projeto Sítio Ecológico.
Eu desejo, nesta data, que a Felicidade Interna Bruta (FIB) cresça em suas vidas e que assim possamos,cada um em seu espaço,contribuir para a construção de uma realidade cada vez melhor.
Neste ano o projeto Sítio Ecológico ganhou força, volume. Apresentamos o projeto no Acre, em Porto Velho, no Ceará e em várias cidades do interior do Maranhão. Termos, atualmente, pessoas se articulando em torno do projeto em várias cidades do Maranhão e de outros estados.
Em São Luís,implantaremos até setembro/2012 a rede com 400 sítios ecológicos. o projeto Maranhão sítio ecológico avança de maneira lenta, mas segura.
A campanha São Luís resíduo orgânico zero será lançada nos primeiros dias de janeiro, levando assim o sítio para os asfalto, para os pequenos quintais e até para condomínios e apartamentos. Outras cidades poderão implantar a campanha. Basta que um empreender tome a iniciativa que repassamos a representação. Assim, agindo com o lixo doméstico, abastecemos o movimento da mudança ecológica profunda.
Parabéns a tod@s que acreditaram em 2011 no sonho, na utopia, na conspiração do sítio ecológico. Que em 2012 possamos consolidar todos os sonhos e avançar, avançar e avançar.
Que o senhor Deus nos abençoe e guarde debaixo de suas generosas asas.

Feliz natal!


´Moisés Matias

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sítio ecológico e a redenção do Maranhão

Neste sábado, 26.11, em uma entrevista ao programa EcoMaranhão, da TV Difusora, apresentaremos o projeto sítio ecológico. O entrevistador, Márcio Mendonça, combinará as imagens minhas, Moisés Matias, feitas no estúdio, com as imagens coletadas durante a visita ao Sítio Panakuí.
Na entrevista, enfatizo a oportuna ativação da Felicidade Interna Bruta (FIB), através da metodologia que desenvolvemos e que apresentamos durante as vivências que realizo no Sítio Panakuí.
Na entrevista, destaco a importância da valorização do patrimônio tradicional,A GRANDE MINA DO MARANHÃO, DE VALOR INESTIMÁVEL, recurso abundante no Maranhão,pois traduz ensinamentos e técnicas de utilização e de aproveitamento racional dos recursos naturais. E na união do patrimônio tradicional com os recursos naturais, sobra conforto e qualidade de vida.
Na entrevista, digo que o Maranhão precisa ser refundado. Que as políticas públicas atuais, além de ineficientes, estão desfocadas. Não preservam o meio ambiente, antes estimulam a predação, e desarticulam completamente o patrimônio tradicional, visto apenas como algo exótico e de pouco valor.
Digo, então, que a tecnologia do Sítio Ecológico, registrada no livro Sítio Ecológico, um guia para salvar a terra, pode ativar um circulo virtuoso de felicidade e ambudãncia, no Maranhão.
É neste sábado`, 26.11, ás 08 hs, no programa EcoMaranhão, da Tv difusora.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Produtor e certificador visitam Panakuí



Na manhã do sábado, 22,10, visitaram o Sítio panakuí o produtor orgânico Altamiro Ferraz, que é proprietário do sítio Alimentum, situado no povado Andiraba, zona rural de SL/Ma, e o agrônomo Ronei Pizate, que é inspetor da Ecocert e reside em Belém do Pará.
Os visitantes passaram uma parte da manhã, conheceram as instalações do sítio e degustaram um Siri ao modo Panakuí, ou seja, com arroz, molho, farinha e pimenta.
Altamiro Ferraz, doutor em agricultura e professor do mestrado em agroecologia da UEMA, será nos próximos meses, oficialmente, o primeiro produtor orgânico certificado do Maranhão.
Ronei Pizate, paranaense que cresceu em Tucuruí, interior do Pará, trabalha com agricultura orgânica e sonha com a casa de barro, construída no alto de uma ilha, no lago Tucuruí.
Na próxima viagem, promete visitar a Ilha do Amanhã, projeto complementar do sítio panakuí e que será retomado em breve.
Ronei levou na bagagem um exemplar do livro Sítio Ecológico, um guia para salvar a terra, e deixou, além da simpatia, a promessa de levar-me para uma vivência no seu grupo de produtores orgânicos de Belém. Já estou arrumando a boroca.
Sorte ao sítio Alimentum, um dos 400 sítios que estamos cadastrando e consolidando em parcerias.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sítio ecológico, a mina do patrimônio tradicional

O Maranhão tem mais que petróleo e gás natural. A maior riqueza do Maranhão atende pelo nome de PATRIMÔNIO TRADICIONAL.
Trata-se de um conhecimento enciclopédico, acumulado ao longo dos séculos, com raízes nas culturas afrobrasileira, índia e cabocla, com contribuições de inúmeras culturas seculares que aqui aportaram.
A enorme riqueza, de valor inestimável, ainda precisa ser registrada. Ela está, ainda, na memória oral dos homens e mulheres deste estado.
Sua aplicação acontece em todas as áreas, como na saúde, na agricultura, na alimentação, na construção de casas e em inúmeras outras áreas.
Ao contrátio das riquezas materiais, como terra, imóveis e até minerais, o patrimônio tradicional não pode ser penhorado, grilado, privatizado. Ele pertence ao povo, unicamente ao povo, principalmente ao mais simples.
Através do PATRIMÔNIO TRADICINAL, que traduz o modelo alternativo de sociedade, é possível impulsionar uma revolução ecológica e social.
A novidade é que esta fantástica riqueza pode ser transformada, em um período relativamente curto, em benefícios, em qualidade de vida.
É através do SÍTIO ECOLÓGICO, um espaço de vivência da gente do Maranhão com o meio onde vive. Mas precisa de uma nova universidade, de novas políticas, de uma revolução.
Nesta sexta-feira, _as 14:30, na Feira do Empreendedor, que acontece no Centro de Convenções/Ma, apresentaremos o tema na palestra que daremos.
Nesta terra vivem os represenantes legítimos das grandes tradições da humanidade. São, na verdade, gigantes, verdadeiros elefantes, em conhecimentos e saberes que podem resolver problemas como o câncer, a destruição da natureza, a crise na produção de alimentos, entre outros temas.
Venha construir o nosso futuro comum e ajudar a reconstruir o Maranhão da abundância e da justiça.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O Sítio na Feira do Empreendedor

Sítio ecológico será apresentado na feira do empreendedor

Projeto que se baseia na cultura tradicional
prega a revolução ecológica no campo e na cidade

Uma pesquisa de 20 anos resultou em um sítio ecológico, um livro e uma metodologia de ativação do ecológico profundo. Esse é o trabalho que será apresentado na palestra que Moises Matias fará nesta sexta-feira, das 14:30 às 16:30, na Feira do Empreendedor, evento realizado pelo Sebrae/Ma, que começa nesta quinta-feira, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana.
O livro Sítio Ecológico, um guia para salvar a terra (2ª ed.), de Moisés Matias, relata o processo de construção de um sítio ecológico, uma área de 03 hectares situada no povoado Coquilho, zona rural de São Luís. Após cinco anos do início do projeto, a área tem casa ecológica, banheiro seco, galinheiro caboclo, minhocário, mais de 40 tipos de fruteiras iniciando a produção, com outras 60 espécies nativas identificadas e produzindo sementes. “Trata-se de um projeto que prova que o Maranhão é um estado dotado de grandes recursos, e que estas riquezas podem ser transformadas, em um curto período de tempo, em abundância e em qualidade de vida para a sua população”, explica o autor do projeto.
O livro inaugura no Maranhão o debate da construção da Felicidade Interna Bruta (FIB), indicador de riquezas que está sendo apresentado pela ONU como alternativa ao modelo do Produto Interno Bruto (PIB), uma vez que o FIB inclui como riquezas o tempo livre, a qualidade de governo, os recursos naturais e o patrimônio tradicional.
Pelo PIB, no caso, o Maranhão é o estado mais pobre da federação, mas no FIB o Maranhão é um dos estados mais ricos do Brasil, apesar de ser socialmente injusto, Seguindo-se a proposta registrada no livro Sítio Ecológico, um guia para salvar a terra, a Maranhão poderia saltar na escala de riqueza e em pouco tempo, em dois ou três anos, com a disseminação de milhares de sítios ecológicos por todas as regiões, o Maranhão seria transformado em um estado rico em Felicidade Interna Bruta, multiplicando a produção de alimentos saudáveis, as casas ecológicas com energia alternativa, a sua população gozando de saúde e com qualidade de vida.
Parece promessa de palaque, mas tudo pode ser comprovado no museu ecológico, o Sítio Panakuí, espaço que atualmente funciona como centro de demonstração do modelo sítio ecológico e também de espaço de formação de multiplicadores.
Segundo o autor do livro, tudo é muito fácil, pois o modelo do sítio ecológico já existe na cultura tradicional maranhense. “Precisa ser resgatado e aperfeiçoado, mas o conteúdo e a estrutura já estão presentes no conhecimento do nosso povo”, relata Moises Matias.
Os interessados no debate podem conferir, nesta sexta-feira, às 14:30, a palestra de apresentação do projeto que semeia a revolução ecológica na sua dimensão funcional e prática, na Feira do Empreendedor. Mais informações no fone 3253 3372, ou no blog www.sitiodomoisesmatias.blogspot.com

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

São Luís 400 sítios ecológicos

Queridos (as)

Vamos dar um grande presente para a cidade de São Luís.

Vamos instituir, até setembro do próximo ano, uma rede formada com o mínimo de 400 sítios ecológicos.

Sítio ecológico é um espaço de ecologia profunda, visto de forma holística, com sustentabilidade e qualidade de vida.

A base já existe. O Sítio Panakuí, laboratório de ecologia intuitiva, que pode ser copiado. O conteúdo também: o Liivro Sítio Ecológico, um guia para salvar a terra (2.ed.), de onde formatei uma metodologia que estimula a descoberta do "eu ecológico".

Assim, você é ecológico desde o útero materno. Precisa apenas se deixar tocar por esse conteúdo emocional que carrega, e muitas vezes nega, é verdade. Mas a paz, a harmonia, está na volta para o estado de ecologia.

Vamos, então, estimular, em todos os cantos da cidade, a formação de áreas micro, pequenas, médias e grandes, onde não haja veneno, lixo, desperdícios, mas verde, alegria e flores.

Pode ser no apartamento, na casa, na praça, no bairro, na escola, na igreja, no trabalho. Em qualquer lugar. Mostraremos, assim, que São Luís é bela e pode ficar ainda mais bonita, charmosa, generosa, com flores, verde, casas ecológicas e com menos problemas. No sítio ecológico é assim. Os problemas viram solução.

E todos podem participar. Estou disponível, com a estrutura que disponho, e com os amigos e parceiros.

Daremos, portanto, um presentaço para a cidade, mas antes o daremos para nós, para nossas famílias.

É um trabalho de formiga, mas somos muitas formigas, podemos mover uma montanha de problemas e fazer dos problemas a solução.



Feliz São Luís 399 anos

Feliz São Luís 400 sítios ecológicos

Moisés Matias

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A solução para o problema


A saída para a crise

O Mundo, da forma como o conhecemos, está em falido. O modelo de desenvolvimento que vem sendo implantado nos últimos séculos, sustentado na lógica do "penso, logo existo", está exaurido e não consegue responder aos desafios que lhe são colocados. Em vez de solução, cria mais problema insolúveis. Esta é a principal notícia do momento.
A novidade é que nós temos a solução para o problema. Uma solução local, fácil de ser aplicada, que apresenta resultados em um prazo relativamente curto, que ativa outras formas de riquezas, que estimula a abundância, a preservação dos recursos naturais, que dá valor ao conhecimento tradicional, verdadeiro berço do desenvolvimento alternativa, aquele que se baseia no "sinto, logo existo".
A solução chama-se SÍTIO ECOLÓGICO INTUITIVO. Há 10 anos começamos a implantar um projeto demonstrativo em uma pequena área de 03 hectares, na periferia da cidade de São Luís. Como resultado, escrevemos o livro Sítio Ecológico, um guia para salvar a terra, atualmente na segunda edição. Então, desenvolvemos a metodologia de ativação e de difusão do sítio ecológico intuitivo. Nos últimos 03 anos, apresentamos o livro em vários locais, em várias cidades, em vários estados. E a prova de que o sítio ecológico funciona está no livro, mas está no sítio, nos sítios parceiros. Lá a vida segue livre da crise internacional do capitalismo.
Lá a poupança interna aumenta a cada dia. Lá o PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) não vale nada, pois nós trabalhamos com a Felicidade Interna Bruta (FIB), Lá não existe doenças, mas curas, restabelecimentos, recuperação. Lá a moeda é na base da economia solidária.
No sítio ecológico intuitivo,São Luís é uma cidade rica. O Maranhão é um estado rico. O Brasil é um país maravilhosamente rico. Lá a maior riqueza é o Patrimônio Tradicional, que tem um valor inestimável, aliado ao grande patrimônio natural.
Saia da crise, do estresse, das doenças, das depressões.
Você que é chefe de família, gestor, dono de escola, participa de igrejas ou tem responsabilidades sobre pessoas, venha conhecer o Sítio Panakuí e leve a nossa metodologia de ativação da Felicidade Interna Bruta (FIB).
Não acredite no que estão dizendo por aí, que você é pobre, que você vive em um estado miserável. Nós somos um povo rico. Nossa terra é ricamente abençoado. E eu posso mostrar tudo o que estou dizendo para você. A minha pesquisa, de 10 anos, prova o que eu estou dizendo.
Desça do muro. Pare de assistir o barco deles afundar, de afundar com eles, levando a sua família.
Venha construir a sua FELICIDADE INTERNA BRUTA (FIB). Nós mostramos, ensinamos e formamos multiplicadores.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A saída é a ecologia

A crise na economia americana não nos surpreende. Nós, os ecologistas, sabíamos há mais de 20 anos que a situação iria sair do controle. Muitos de nós mudaram de vida, em busca da sustentabilidade e da vida de qualidade.

Agora, com o mundo em estado de espanto, nós, ecologistas, devemos ocupar todos os espaços da sociedade e gritar bem alto: A SAÍDA É PELA ECOLOGIA.

Ocupemos as emissoras de rádios, os programas de televisão, as esquinas das ruas, as salas e corredores das escolas e universidades e digam: A SAÍDA É A ECOLOGIA!

Toda uma fase histórica afunda na lama da arrogância, do antropocentrismo exarcebado, do consumismo insustentável, do capitalismo e do imperialismo.

Os países ricos, que sugaram o mundo nos últimos 300 anos, agora não sabem mais para onde ir. A crise é profunda e a terra ficou pequena demais, frágil demais.

Agora devemos retormar a utopia solidária e ecológica, lembrando aquele antigo brado, mas com enfoque renovado: Ecologistas do mundo, vamos nos unir!

Chamo de ecologistas todos os que acreditam e buscam o modelo ecológico da sustentabilidade, mas que procuram fazer aquilo que acreditam.

Vamos, portanto, copiar o Butão, pequeno país do Himalaia, e implantar em nossas vidas a FELICIDADE INTERNA BRUTA (FIB), em vez do moribundo Produto Interno Bruto (PIB).

Vamos reinventar a história. Pregue a utopia ecológica nos postes, nos muros, nas escadarias, pois somente assim poderemos escapar da crise que é deles, mas que está nos consumindo.

Defenda o poder ecológico. Ocupe as tribunas da Assembléia, da câmara, do senado e e grite bem alto: A ÚNICA SAÍDA É PELA ECOLOGIA.

É por aí que conseguiremos superar a falta de alimentos, vencer as doenças crônicas, conter a destruição dos recursos naturais, entre outras mazelas.

Este é o chamado que a história nos faz.



Saudações ecológicas,



Moisés Matias

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sítio Ecológico sobe a serra




Uma manha de céu muito azul (29.07), no município de Redenção/Ceará.
Na programação de um ano da Universidade UNILAB, instituição que se volta para os países que falam português, lançamos a 2a ed. do livro Sítio Ecológico, um guia para salvar a terra.
Presente a diretoria da unilab, reitor e pró-reitores, professores, alunos, funcionários e a comunidade.
Nos corredores, africanos de Angola, Cabo Verde, Guiné, Madeira e do Brasil, principalmente da região próxima ao município de Redenção.
O reitor, Paulo Espellet, um acadêmico com vasta experiência, fala que a "...Unilab precisa ser uma instituição diferente".
Concordo. Na breve fala que fiz sobre o livro, ressaltei que os E.U.A, naquela manhã de céu azul, estava sem dinheiro para pagar as dívidas.
Fazer o mesmo seria, no caso, continuar na barca furada do capitalismo atual. A Unilab, uma universidade federal jovem, voltada para os países irmãos que falam a língua de Camões, precisa adentrar no mundo da ecologia, valorizar o patrimônio tradicional da gente da região de Redenção - o município do Ceará que primeiro aboliu a escravidão no país -, das nações africanas que falam português.
E valorizar o patrimônio tradicional é avançar no paradigma da complexidade, da sustentabilidade.
Agora estou em São Luís. Mas sei que o sítio ecológico subiu a serra cearense e lá fixou algumas raízes bem saudáveis.
Parabéns à UNILAB. Feliz o próximo ano "fazendo o diferente" ecológico.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sítio ecológico no alto da serra

Lançamento do livro Sítio ecológico, um guia para salvar a terra, na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB), localizada em Redenção /CE (66 km de Fortaleza).
Sexta-feira, 29.07, às 11 hs.
Na oportunidade, farei uma palestra.
No sábado, 30.07, faço uma vivência sobre ecologia e tratamento do resíduo orgânico doméstico, na Pousada Gurguri, um local mais que belo, situado no alto da Serra do Gurguri, em Redenção/Ce.

sábado, 16 de julho de 2011

Projeto sítio Ecológico apresenta nova edição do livro

Moisés Matias
O Maranhão pode ativar o seu FIB (Felicidade Interna Bruta), em um prazo de até 05 anos, e se transformar em um Estado com generosidade, abundância, qualidade de vida e preservação dos recursos naturais.
Essa é a tese principal do livro Sítio Ecológico – um guia para salvar a terra (2ª. Ed), que será relançado nesta quinta-feira, 21.07, a partir das 16 horas, no auditório da Superintendência Federal da Agricultura, situado próximo ao Hospital Pam Diamante, no Bairro Diamante.
O livro é um manual para ativação da FIB e se sustenta na cultura tradicional do povo maranhense. A partir da cultura tradicional, valoriza-se os recursos naturais, possibilitando assim a ativação de riquezas e rendas abundantes, mas nem sempre reconhecidas como tal, como o patrimônio tradicional, a fertilidade do solo, a diversidade biológica, a abundância de água, do sol, do vento, da chuva, da paisagem, entre outras.
O estudo relata o processo de construção do Sítio Ecológico Panakuí, uma área de 03 hectares situado na zona rural de São Luís. Com dez capítulos, o estudo mostra que a área possui 10 dimensões de riqueza, as quais são analisadas e estudadas como dimensões integradas.
Lançado em Belém/Pa, em Porto Velho/Ro, em Rio Branco/Ac, o trabalho foi convertido em um método de ativação da dimensão ecológica profunda das pessoas. Nas vivências ecológicas que realizamos, no Sítio Panakuí e em outros espaços verdes, procuramos ativar a sensibilidade ecológica despertando imagens e lembranças através do sabor, do odor, da visão e da audição.
No lançamento desta quinta-feira apresentaremos, além do livro, algumas metodologias desenvolvidas no sítio, as parcerias que estão se formando em torno do projeto, no Maranhão e em outros estados.
Venha você também participar deste movimento de construção da Felicidade Interna Bruta, a partir da ativação de sítios ecológicos, seja em espaços urbanos, rurais, ou mesmo no cantinho do coração.

sábado, 18 de junho de 2011

Curso Artesania começa no sítio panakuí




Com o financiamento do Ministério da Cultura,
programa Microprojetos Mais Cultura Amazônia Legal, começou neste sábado, no Sítio Panakuí, o projeto Artesania, que visa capacitar jovens de 17 a 29
anos, residentes na zona rural dos municípios de São
Luís e São José de Ribamar na área de Artesanato;
Construção e melhoramento de casas ecológicas
(biomoradia) com adobe e taipa; Construção de
telhado ecológico, criações com sobras de madeira e a
combinação destes materiais e tecnologias.
O projeto será desenvolvido no Laboratório de
Ecologia Intuitiva Sítio Panakuí, experiência que se
realiza há mais de cinco anos no povoado Coquilho.
A capacitação dos (as) jovens em artesania ocorrerá a
partir da aplicação da metodologia sítio ecológico
intuitivo, que enfatiza a vida ecológica, valorizando a
cultura tradicional e promovendo a sustentabilidade
ambiental.
Ao final das oficinas os(as) jovens deverão ser capazes
de construir obras de artesanato, ao tempo que estarão
aptos a atuar como multiplicadores da metodologia sítio
ecológico intuitivo, desenvolver atividades geradoras de
renda aproveitando os saberes e recursos existentes nas
suas localidades.
O projeto Artesania beneficiará 80 jovens residentes nos
povoados Coquilho I e Coquilho II, Assentamento
Conceição, Caracueira, Mato Grosso, Tajipuru,
Andiroba, Bom Jardim, São Paulo, Santa Maria,
Juçatuba, entre outros.
As oficinas serão realizadas com ênfase na prática e na
troca de experiência entre gerações, uma vez que parte
delas serão realizadas junto às famílias dos (as) jovens

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O sítio ecológico e a dimensão da cura


O sítio ecológico e a dimensão da cura

O sítio ecológico não é um espaço de terra. É mais. É uma nova maneira de encarar a existência.

No início, pensei que se tratava de um espaço físico. Encontrei o similar no diagrama de sítio ecológico existente na cultura tradicional. Não é só isso. É a miniatura do universo. É a miniatura da terra. É a miniatura do país. É a miniatura da cidade e do local onde vivemos. É, finalmente, a forma como encaramos a vida e está guardado no arquivo emocional que existe em um algum lugar em nosso coração.

Do sítio terra eu já consegui a cura do espaço. O Sítio Panakuí, antes uma área arrasada, agora está curado.

Mas, ao buscar a cura da terra, acabei curando a mim de várias enfermidades. Os exames médicos mostram que, ao adotar o estilo sítio ecológico - vida em equilíbrio, alimentação natural, baixo estresse, etc. -, obtive melhoras em várias áreas da minha saúde.

É preciso, no estilo sítio ecológico, aprender a ouvir a voz da natureza. O nosso ouvido emocional precisa ser reabilitado, para que assim possamos ouvir a sabedoria que vem nas gotas de orvalho, na brisa suave do vento roçando as folhas, no cantar das aves.

E assim,de gotas em gotas, acaba-se reabilitando um terreno amplo e árido que existe em um canto do coração, passando ali a crescer muitas árvores frondosas com suas flores multicoloridas.

É o que procuro passar para as pessoas que visitam o sítio panakuí, nas vivências que faço. Estimulo-as a ativar a sabedoria da emoção ecológica. Às vezes consigo.

Venha visitar o sítio panakuí e descubra o sítio ecológico que existe escondido em algum canto do seu coração. Então a cura ecológica começa.

98 3253 3372

Moisés Matias

sábado, 11 de junho de 2011

As flores do Panakuí


As flores estão em todo lugar. Pássaros visitam o local, com seus gritos característicos. Macacos visitam as palmeiras.
Abelhas diversas pulam de flor em flor.
É a vida em sua intensa movimentação, em um sábado de sol, no Sítio Panakuí

quinta-feira, 9 de junho de 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

Eu quero e posso fazer mais

Caríssim@s,

Estou, como grande parte da humanidade, profundamente chocado com a tragédia que assola a terra do sol nascente.
Quero fazer algo maior do que já faço. Mudei a minha vida, nos ultimos anos. Caminhei para a ecologia prática. Implantei um sítio ecológico, escrevi um livro, dou palestras. Mas tudo é muito pouco. Quero fazer mais. Sei que posso fazer mais. Você, que está lenda esta mensagem, também pode fazer mais.
O texto abaixo, de Dalva, traduz a mensagem do meu espanto, com uma luz. Eu sei que não posso mudar o mundo, mas faço a minha parte. É chavão. Mas é o que sinto. Acho que todos nós deveríamos estar, diante desta situação, de joelhos, chorando por tudo o que fizemos, fazemos e continuaremos fazendo ao nosso mundo, à natureza, a nós mesmos.
Há um ano iniciei uma caminhada espiritual. Caminho, na lua cheia, 3 horas, com a mente e o coração centrados no criador. Neste sábado, farei a caminhada. Levarei na mente as imagens da tragédia. Rogo a Deus que tenha piedade dos seus filhos e filhas que estão debaixo das núvens da poluição nuclear no Japão, e que ilumine a mente dos dirigentes dos países, para que passem a dizer NÃO ao mundo da destruição e um grande SIM à mudança para um vida ecológica.

Paz e bem

Moisés Matias
www.folhadoamanha.net
www.sitiodomoisesmatias.blospot.com




dalva pereira escreveu:









ESPECIAL STUM: Japão - uma nação em regeneração

É impossível deixar de escrever sobre a enorme tragédia que está acontecendo no Japão, este país de tradição e cultura milenares, com seu povo ordeiro, respeitoso, educado, obcecado pelo trabalho, pela produtividade, pela qualidade, exemplo para o mundo todo de prosperidade a partir do trabalho, da transformação inteligente de matérias-primas importadas. Terra de templos magníficos, de paisagens estonteantes, dos trens de alta velocidade, da tecnologia de ponta, com governo sério, baixos níveis de corrupção e criminalidade...

Daqui somente podemos nos solidarizar, irmanar e rezar, enviar Luz e energias positivas. É doloroso ver na TV pessoas com crianças no colo em pé, ao relento, sem água, energia elétrica, com temperaturas próximas do zero. Talvez nem todos saibam que a imigração nipônica, em nosso acolhedor país, conta com um milhão e meio de descendentes totalmente integrados na vida do Brasil, em absoluto, a maior colônia do Sol Levante ao redor do planeta.

No entanto, sabemos que nada acontece por acaso, que a Mente Universal é perfeita, que aplica com justiça implacável a lei do carma, talvez até do carma coletivo... Sabemos que a Natureza engloba os quatro reinos e dispõe de incrível poder, manifestado pelos quatro elementos, que puseram sua fúria imensa em ação, fornecendo aos que se acham todo-poderosos, como se ainda fosse necessário, mais um aviso; neste ponto, quase um ultimato.

Estamos no limite.
A Terra literalmente botou pra quebrar. As imagens mostraram o terremoto, o maremoto, o fogo das explosões das centrais nucleares, com incrível clareza, para o mundo todo. As imagens mostram a fragilidade do ser humano e de suas criações, as mentiras balbuciadas frente aos microfones da TV, por humanos em estados de choque, esperando, torcendo agora que o quarto el emento, o ar, com seus ventos favoráveis, direcione para o mar a morte invisível, as nuvens radioativas que as falhas dos reatores espalharam sobre o nordeste da ilha. Os quatro elementos tinham o objetivo bem definido e o golpearam sem piedade.

É difícil interpretar a mensagem?
Talvez -mesmo após Hiroshima e Nagasaki, duas páginas negras da história da Humanidade-, as empresas locais sedentas de energia elétrica ainda continuem confiando na atualizada tecnologia nuclear, totalmente segura, de acordo com quem constrói as centrais, silenciosamente mortal quando ocorrem falhas.

Creio poderia tratar-se de algo assim:
- Chega! Basta. Fora com a energia nuclear.
- Vamos empregar a energia solar em todas suas formas. (O fogo em ação).
- Vamos implementar a energia eólica (o vento - ar) em ação.
- Vamos utilizar as turbinas a vapor movidas à biomassa (a terra) em ação.
- Vamos aproveitar as energias das ondas e das marés (a águ a em ação).
E ainda restam as opções de andar mais a pé ou de bicicleta...

Sei bem que ninguém pode julgar, mas precisamos buscar as causas muito além da aparência do mero acaso; descobrir o porquê de tanta dor e destruição, buscar capitalizar a informação obtida, mudar de rumo, de valores, de hábitos, de conceitos, de sentimentos, de fontes de energia e até de alimentos.

Talvez a sociedade japonesa tenha esquecido um pouco de seus valores essenciais, tenha se endurecido, ficando egoísta demais, separatista demais, esquecendo até dos seus emigrantes e filhos que, deixando o Brasil, indo procurar trabalho na terra de seus avôs, somente conseguem serviços pesados, morando longe e sendo considerados pelos nativos como cidadãos de segunda categoria...

Pecado contra a Unidade
Talvez as pessoas tenham se tornado materialistas demais, vivendo uma vida superficial, vazia, correndo desesperadamente atrás de maya --a ilusão-- esquecendo-se da tr ansitoriedade da passagem pelo planeta e de que todos têm uma missão a desempenhar, única e especial.
Ou ainda se esqueçam da exclusão, da desigualdade das classes sociais e dos demais comportamentos e situações -como a de não conseguir entrar na faculdade- que podem criar desespero e depressão, resultando em taxas de suicídio que assustam pela magnitude e regularidade, mantendo-se nos últimos anos por volta de 30.000 casos/ano, próximas da taxa de homicídios do Brasil se compararmos os diferentes números dos habitantes.

E algo bateu forte quando as imagens mostraram os navios de pesca e uma infinidade de outros barcos em meio aos destroços, a quilômetros da costa, jogados lá como se uma mão gigantesca os tivesse capturado e tirado definitivamente de sua sinistra e sangrenta missão.Mero acaso também? Talvez não tenham percebido o quanto feriram e estão ferindo o mar e suas criaturas, ao caçar sem descanso, do oceano Ártico ao Antártico, as inofensivas e majestos as baleias, alegando necessidade de realizar pesquisa científica sobre esses cetáceos...

Pecado contra a Natureza
E os Guias me lembram que ainda há muitos seres vivos, na China e Coréia, os quais testemunharam as atrocidades perpetradas pelas tropas de ocupação japonesas contra a população civil, incluindo crianças.
E este seria o pecado maior, desta vez contra a Humanidade.

O ponto é provavelmente o seguinte: quanto maior o drama, o desastre -infelizmente- maior será o aprendizado. O resgate do que foi cometido é líquido e certo. Não tem esquecimento, pois precisamos passar de fase, evoluir, crescer como seres humanos.É a história do plantio. Semeou vento? Irá colher tempestade.
Semeou amor, voltará bem-aventurança, alegria, felicidade para todos os envolvidos. Terá, então, passado de fase e novos desafios aparecerão para serem superados, sempre usando a mesma mágica vareta: o Amor Incondicional.

Agradeço aqui os querido s e pacientes Guias e mais a turma toda que permite que o site exista: Rodolfo, Sandra, Teresa, Marcos, Anderson, Ian, Lidiane... e Você!

Namastê (O Deus que existe em mim saúda o Deus que habita em Você).

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

sítio ecológico, simples e revolucionário

Há cinco anos inciamos uma pesquisa ecológica profunda, em uma área de 03 ha, na periferia de São Luís/Ma.
Após estudar as possibilidades oferecidas pela escola formal de agricultura (assist. técnica, informação das universidades, conversas com especialistas, concluí que a Agricultura formal, de origem acadêmica cartesiana é totalmente incapaz de resolver os desafios colocados no presente. Mais: não tem proposta concreta para as áreas micro e médias, sem que se cause grandes danos ao ambiente e às criaturas.
Comecei então a implantar um projeto ecológico profundo. Implantei um sítio ecológico modelo, chamado Panakuí, fiz um manual para a implantação de experiências similares, chamado Sítio ecológico, um guia para salvar a terra, e formatei uma metodologia para a formação de multiplicadores.
No modelo panakuí, o sítio deve ser visto em todas as suas dimensões, não apenas a produtiva de renda formal ou de alimentos. Trabalha-se com indicadores de riqueza similares aos que formam a Felicidade Interna Bruta (FIB), tendo por base a matriz do conhecimento tradicional.
A sítio ecológico não é, no caso, um pedaço de terra, mas a gênese ecológica que existe no coração e na mente das pessoas envolvidas. Ou seja, antes é preciso fazer brotar o "eu ecológico" que cada um traz dentro de sí, sufocado, gerando assim tensões, enfermidades e neuroses.
Trata-se de uma metodologia simples, portanto REVOLUCIONÁRIA, que pode multiplicar a renda da gente do norte e nordeste, em um prazo curto, em média, 04 anos, pois trabalha-se a ativação de riquezas extraordinárias, existentes nas localidades, como o Patrimônio Tradicional, conhecimento que remonta a milhares de anos, os recursos naturais, ambos possuidores de valores inestimáveis.
Atualmente,recebo pessoas no Sítio Panakuí e faço vivências de um dia, ministro palestras e cursos de três dias para a formação de multiplicadores da metodologia sítio ecológico.
A implantação do sítio ecológico, no nível pessoal e familiar, permite enfrentar a crise de abastecimento de alimento de qualidade, garante-se a preservação da natureza e - mais importante -, assegura-se uma vida com qualidade para todos os envolvidos. Com o sítio ecológico tem-se mais saúde. Várias doenças provenientes da alimentação e do estilo de vida inadequados, carente de proteinas e vitaminas, seriam totalmente extintas.
Sei que a ONU realizará, dias 21 e 22 de junho, em Bruxelas, um Seminário Internacional sobre a Agroecologia no mundo. Gostaria de participar de tal evento. Na impossibilidade atual, ofereço-me para estimular a criação de um circulo virtuoso de abundância e generosidade, com a aplicação da Metodologia de Implantação de Sítios Ecológicos Intuitivos, na amazônia, no nordeste, em qualquer parte do Brasil.
Mais informações estão disponíveis no www.folhadoamanha.net, ou no www.sitiodomoisesmatias.blogspot.com ,
ou no fone (98) 3253 3372

Saudações ecológicas

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Acre sitio ecológico

Sítio ecológico: tradição dos seringais é autossustentável


Escrito por Onides Bonaccorsi Queiroz - onides.queiroz@yahoo.com.br
30-Jan-2011
Ecologista Moisés Matias propõe a valorização do conhecimento tradicional
Ao jornalista profundamente estressado que procurou ajuda, a maioria dos médicos prescreveu tranquilizantes e antidepressivos. Felizmente, um deles recomendou: “Vá caminhar”.
Com os pés literalmente no chão, Moisés Matias começou a se recuperar. Encontrou sua cura e uma nova proposta para viver: na terra, da terra e com a terra.
Ao buscar suas raízes, o acreano de Tarauacá reencontrou o conhecimento tradicional do seringueiro. A partir dele, adotou o conceito de “sítio ecológico” e o colocou em prática numa área chamada “Panakuí” (significa paneiro pequeno), próxima à cidade de São Luís, no Maranhão, onde vive.


Moisés: “O sítio ecológico ativa um círculo de abundância”
A ideia básica do sítio ecológico é propiciar o desfrute de uma vida de qualidade, cujo sucesso é medido através da FIB (Felicidade Interna Bruta) em vez do PIB (Produto Interno Bruto). Parece brincadeira, mas é o índice oficial adotado desde os anos 70 pelo Butão (veja box à direita), país asiático. O sítio ecológico se utiliza de alguns princípios: produção de alimentos orgânicos para quem ali reside, preservação de áreas de vegetação original, geração de renda e autossustentabilidade (veja box à esquerda). Inclui a utilização de energia solar, eólica e da chuva, bem como a reutilização da água. Além disso, um dos pontos mais fortes do projeto é a transformação do lixo orgânico em estrume, medida que pode ser adotada pelas residências.
E qual tem sido o resultado dessa empreitada para Moisés e sua família? Saúde, boa alimentação, valorização de produtos da região e autoestima. “O sítio ecológico ativa um círculo de abundância, enquanto que uma fazenda convencional é deficitária do ponto de vista ecológico”, conta.
Moisés dá palestras e consultoria sobre o tema. E agora quer promover o fortalecimento dessa cultura também no Acre, sua terra natal. Em tempo: ele é filho de José Marques de Souza, o Matias, líder de movimentos sociais e teatrólogo que se destacou nos anos 80 em Rio Branco (veja box abaixo).
O que é autossustentabilidade?
Autossustentabilidade é um conceito de ecologia que define a exploração de recursos naturais que cause mínimo impacto sobre o meio ambiente, que dê tempo para a natureza se recompor e traga retorno financeiro suficiente para o sustento das pessoas envolvidas e de suas famílias com dignidade.
Matias, líder social e teatrólogo
Dos seringais do Vale do Juruá até sua participação em movimentos sociais em Rio Branco, José Marques de Souza, o Matias, utilizou o teatro para denunciar e reivindicar melhores condições de vida para as comunidades menos favorecidas. Matias influenciou a vida de pessoas que com ele tiveram contato, desde as mais simples, que mudaram suas histórias de vida através do trabalho desenvolvido com o teatro, até artistas e intelectuais.
Fonte: Agência de Notícias do Acre, 05.11.2009
Butão inova ao criar a Felicidade Interna Bruta
O Butão, país da Ásia entre a Índia e o Tibet, criou uma visão alternativa para medir as riquezas de um país na década de 1970. Em vez de somente medir as riquezas materiais, passou a medir também a felicidade, o bem-estar da população e o desenvolvimento sustentável. Criou então o índice Felicidade Interna Bruta (FIB), pois o Produto Interno Bruto (PIB) não dava mais conta desses conceitos. A conta é simples: quando um país vende seus recursos naturais, por exemplo, o resultado final é tido como crescimento, mas os danos ambientais e sociais podem ser irreversíveis.

No Butão, Ásia, a felicidade da população também mede a riqueza do país
O cálculo do FIB inclui o padrão de vida econômica, educação de qualidade, saúde, expectativa de vida e longevidade comunitária, proteção ambiental, acesso à cultura, bons critérios de governança, gerenciamento equilibrado e bem-estar psicológico. Para o economista da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) Ladislau Dowbor, a principal defasagem do PIB é não contabilizar
os estoques de recursos naturais. “Se um país exporta petróleo, corta suas florestas, na verdade está reduzindo o estoque de riquezas”, afirma. (...)Para Dowbor, é preciso mudar o paradigma do que significa felicidade e lucro. “Precisamos redescobrir coisas essenciais para a vida, como ter amigos, conhecer o bairro e valorizar a família”.
Fonte: Gazeta do Povo (Curitiba - PR ), 16.11.2008

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A solução caseira para o lixo doméstico, em Rio Branco

A solução caseira para a crise do lixo, em Rio Branco
Moisés Matias*
O lixo orgânico forma a maior porção do resíduo das cidades. Cerca de 60% do total de resíduo coletado pelas municipalidades é formado por esse material. Em Rio Branco, cidade considerada uma das mais limpas do país e que recentemente inaugurou uma moderna estação de tratamento de resíduo, o problema ainda pode ser enfrentado com uma tecnologia intuitiva. Todo o lixo orgânico pode ser beneficiado e transformado em adubo orgânico dentro das casas.
O resíduo orgânico doméstico é, na verdade, um material caro, comprado nas feiras e mercados, no peso. O quilo desse material custa, na média, R$ 2,00. Por mês, uma família de quatro pessoas joga fora aproximadamente 48 quilos. Ou seja, joga fora algo próximo de R$ 100 reais/mês. Ou R$ 1.200,00 reais, no ano.
Vamos fazer o tratamento completo do lixo dentro de casa, transformando-o em estrumo líquido e sólido e aproveitando aquele pequeno espaço de terra para fazer uma horta. Assim, o que antes era jogado fora, volta para a cozinha na forma de frutas, legumes e verduras orgânicas. Em vez de prejuízo, desperdício, alimento saudável, mais saúde. E ainda se contribui para manter a cidade limpa, o planeta melhor.
É exatamente isso que venho fazendo, na minha casa, há mais de dois anos. Todo o lixo orgânico da residência, cerca de 20 kg por semana, vem sendo totalmente reaproveitado.
No sítio ecológico Panakuí, em São Luís/Ma, aperfeiçoamos a tecnologia intuitiva com a criação do kit orgânico Panakuí, composto de um recipiente que faz o pré-beneficiamento do material da cozinha, a compostagem, o minhocário e a horta doméstica.
Estou em Rio Branco, minha terra, onde apresento a tecnologia Panakuí. Na cidade existe a tradição das hortas, dos pomares nos quintais, nos jardins domésticos. Com o reaproveitamento do resíduo orgânico a casa produz o adubo que precisa. E ainda pode melhorar a produção da horta, dos canteiros da varanda e do pequeno quintal.
Procuro, na cidade, pessoas interessadas em assumir a representação da tecnologia; entidades interessadas na realização da campanha Rio Branco Lixo Orgânico Zero. Também estou apresentando a tecnologia para os órgãos governamentais. O problema ambiental do planeta é, não há duvidas, muito sério. Mas cada um pode fazer um pouco para melhorar a situação. Então, deixe de produzir lixo. Reutilize o lixo que você e sua família produzem. É pouco, é verdade, mas cada um fazendo a sua parte, ajudar-se a cidade a ser um pouco mais saudável.
As casas ficam mais limpas, a cidade fica mais limpa, há mais saúde e alimentos, com a construção de pequenas hortas nas varandas e nos pequenos quintais. Muito simples, não?
E revolucionário. Os interessados podem ter mais informações no site WWW.folhadoamanha.net,
ou através do fone 9234 0223
*Moisés Matias, natural de Tarauacá, reside em São Luís/Ma. É jornalista e ecologista

Moisés Matias

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ecologista lança sitio ecológico em Porto Velho

Projeto "Sítio Ecológico" será lançado em Porto Velho no próximo dia 21

A Prefeitura de Porto Velho em parceria com a Associação de Desenvolvimento da Agroecologia e Economia Solidária (Ada- Açaí) lança no próximo dia 21, às 18h30 no Auditório do Sebrae, o Projeto Sítio Ecológico. A programação inicial do lançamento do projeto terá dois momentos. No dia 21/01 acontece o seminário de lançamento do Projeto Sítio Ecológico, com início às 18h30 no Auditório do Sebrae, com a participação do ecologista Moises Matias, autor do livro “Sítio Ecológico, Um Guia para Salvar a Terra”, aberto para todos os setores da sociedade. E no dia 22/01, haverá um Dia de Vivência, das 08h às 18h, voltado para o público da área de abrangência do setor chacareiro, região periurbana das zonas leste e norte da cidade de Porto Velho (Núcleo Cinturão Verde).

Matias irá apresentar, durante o seminário, os benefícios dos sítios ecológicos, projeto que iniciou há dez anos. “Após um período de estresse, causado por um ritmo frenético de trabalho, descobri a necessidade de reencontrar a minha essência. Passei a caminhar nas áreas verdes. Procurei desenvolver atividades manuais ligadas à terra, como cuidar de um pequeno jardim e de canteiros de hortaliças. Vi o grande beneficio que isto me trouxe e busquei ampliar e disseminar esta nova cultura, logo escrevi um livro como também comecei a realizar seminários por todo o país”, disse Matias.

De acordo com Matias, o projeto pode ser aplicado em qualquer parte do Brasil, e permite efetivamente salvar a terra, no nível local, aplicando-se o efeito, em cadeia, a partir da formação de redes de sítios ecológicos.

Matias acrescenta que o projeto sítio ecológico visa a troca de experiências entre os participantes, através de trabalhos em grupo e discussão em plenário. “Neste processo, todos os participantes podem contribuir com seus conhecimentos, experiências e emoções, construindo assim uma reflexão aprofundada sobre as práticas e experiências de vida e trabalho. Desta reflexão fluem perspectivas e propostas de mudanças e soluções, que valorizam a proposta ecológica e a tradição do povo da região amazônica”.
Os interessados poderão se inscrever na sede da Semagric, sito à rua Costa e Silva, nº 5315, Bairro Rio Madeira ou pelos telefones 08006475008 ou 39013371 c/ Rejane, sendo encerradas durante a realização do Seminário.