domingo, 22 de dezembro de 2013

São Luís desperdiçou 360 milhões em 2013



O daria para fazer com 360 milhões de reais? 
São Luís, que enfrenta a falta de recursos em praticamente todas as áreas, jogou fora, durante todo o ano de 2013, R$ 360 milhões de reais em resíduo orgânico doméstico.
São Luís produz cerca de 500 toneladas/dia de resíduo doméstico, a sobra de comida. Avaliado em R$ 2.00 o quilo, durante o dia o prejuízo, para a população, alcança a cifra de um milhão de reais. Multiplicando por 30 dias, vezes os 12 meses, atinge-se a cifra dos citados 360 milhões de reais. 
Além do prejuízo, o dano à natureza atinge uma situação gravíssima. Todo o material recolhido pela prefeitura, com um custo elevadíssimo por tonelagem, acabou inchando ainda mais o esgotado Aterro Sanitário da Ribeira, contaminando as águas subterrâneas.
A soluções existe, já foi apresentada à prefeitura. 
O Kit Orgânico Panakuí, um recipiente que facilita a coleta do resíduo doméstico, nas residências, permite o beneficiamento do produto em adubo sólido e líquido. E nós propomos a campanha Resíduo Orgânico Doméstico, o que evitaria o prejuízo milionário, e ainda transformaria a cidade em um centro produtor de hortaliças e verduras. Infelizmente, em 2013, não fomos ouvidos. 
O Secador Solar, do inventor Veneraldo Costa, beneficia o resíduo doméstico, com a energia do sol. Veneraldo também foi  ignorado.
Assim, convivemos, em 2013, com um prejuízo na esfera dos 360 milhões de reais.

Há falta de dinheiro. Não podemos negar. Mas falta vontade de resolver a questão. A lei Nacional de Resíduo Sólido, que foi tema das conferências nacionais, estaduais e municipal, orienta para a reutilização dos resíduos. Falta cumprir a lei. Enquanto isso, o desperdício prossegue, inclusive no natal, onde aumenta a produção da sobra de comida.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Nós vamos ocupar o Castelão. Um elefante branco, instalado no coração de São Luís. Assim é o Estádio Castelão.
Instalado em uma região central da capital do Maranhão, o Castelão está cercado por mais de 30 bairros populares. São aglomerações sociais que não possuem as estruturas urbanas, nem as políticas públicas, como escolas, praças de lazer, bibliotecas. No Barreto, bairro considerado o mais perigoso de São Luís, predomina o tráfego de drogas.
Nos demais bairros a situação não é diferente. As crianças usam as ruas para as partidas de futebol, não existem teatros, cinemas e demais estruturas urbanas disponíveis
Nas ruas dos bairros vizinhos ao Castelão a coleta de lixo é irregular, o esgoto escorre a céu aberto, a violência prevalece e as crianças convivem com o cenário da prostituição, dos assaltos, da violência.
Estamos cansados e vamos reagir.
Considerado um dos complexo esportivos mais caros do Brasil, com centenas de espaços, entre salas, auditórios, piscinas, pistas e etc, o Castelão não atende os interesses da comunidade que vive no seu entorno.
Chega de abandono! Queremos o Castelão para a comunidade do seu entorno. Pela Vila Olímpica do Castelão, nós vamos ocupar o Estádio até que o governo implante os serviços que a comunidade exige. Este é o texto que começa a circular nos carros de som, nos bairros vizinhos ao Castelão.
Nesta quarta-feira, às 18 horas, na Associação dos Moradores da Quinta dos Machados, lançaremos o movimento pela CONSTRUÇÃO E FUNCIONAMENTO IMEDIATO DA VILA OLÍMPICA DO CASTELÃO, que deverá atender cerca de 2.000 pessoas/dia com atividades esportivas, culturais e artísticas. Seguiremos o exemplo da Vila Olímpica da Mangueira.  
 Participe!