sexta-feira, 22 de junho de 2012

Sindicato de Asseio e Conservação visita o Panakuí

Neste sábado, 23.06, quem visita o Sítio Panakuí é a direção do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Asseio e Conservação. É o sindicato que representa os homens e mulheres que fazem a limpeza da cidade de São Luís, conhecidos também com Garis.
Os garis, em São Luís, formam a categoria que mais trabalha pelo bem-esta da sua população. Eles trabalham com as sobras, os resíduos sólidos e orgânicos, em uma condição com elevado índice de desumanidade. Basta observar a rotina dos homens que recolhem o lixo nas ruas. Eles passam o dia pendurados nos nojentos carros de lixo, que exalam odor insuportável pelas ruas da cidade. Mas os homens passam o dia recolhendo o lixo, correndo atrás da fedentina.
Precisamos da grande mudança. Precisamos de uma cidade limpa, onde a coleta seja feita de forma seletiva, que busca o reaproveitamento dos resíduos, o aproveitamento do material sólidos (garrapas e embalagens em geral) e do resíduo orgânico, que forma o volume principal. Em São luís, estima-se que diariamente são jogados nas ruas, pelas residências, 500 toneladas de resíduo orgânico, ou cerca de 1 milhão de reais, por dia. Prejuízo para a população, já que o resíduo orgânico é, na maioria, sobra de comida, comprada com o recurso do salário. São 15 milhões de tonelada/mês, ou 30 milhões de reais/mês. Este montante de recurso pode ser economizado, transformado em adubo, horta doméstica, verduras e legumes, em uma cidade mais bela e mais limpa, em saúde para a população e para a cidade.
A diretoria do Sindicato de Asseio e Conservação irá ao Sítio Panakuí para conhecer, in loco, a campanha São Luís Resíduo Orgãnico Zero. Depois da visita, poderá ser firmada uma aliança estratégica entre o Sindicato e o Panakuí, envolvendo a formação de multiplicadores para a campanha São Luís resíduo orgânicon zero.
Quando o Brasil realiza a Conferência Rio + 20, o Sindicato de Asseio e Conservação visita o Panakuí para conhecer a tecnologia que pode mudar a cidade, assim como a vida d(a)s trabalhadores da limpeza.
Em tempo: quem trabalha com limpeza não deve ser considerado como lixeiro, mas como um agente de saúde pública.

Nenhum comentário:

Postar um comentário