domingo, 24 de junho de 2012

Trabalhadores da limpeza poderão aderir à campanha Resíduo Orgânico Zero




O Sítio ecológico e os trabalhadores da limpeza pública
As famílias, homens e mulheres, que trabalham na limpeza pública de São Luís, em breve poderão contar com a metodologia do sítio ecológico intuitivo para melhorar as suas vidas.
No sábado, um atento grupo de dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação (SEEAC) participaram da vivência ecológica no Sítio Panakuí. Os visitantes, 14 pessoas, conheceram as instalações do sítio, visitaram as diversas estações do local, ouviram atentamente tudo o que foi dito e mostrado.
Na apresentação do projeto, os dirigentes demonstraram domínio do conhecimento tradicional. São homens e mulheres decendentes de negros, índios e caboclos, nascidos no Maranhão profundo, com experiência na agricultura. Na caminhada na trilha da floresta, identificaram plantas, remédios e espécies raras.
Os trabalhadores da limpeza pública, tratados de forma indigna, forçados a uma rotina exaustiva de trabalho, recolhem o lixo da cidade e são consumidos pelas péssimas condições de trabalho. Muitos apresentam doenças, ferimentos e enfermidades originadas na árdua missão de recolher o que excede das residências, dos espaços públicos e privadas da cidade de São Luís.
São varredores (as), carregadores (as). A maioria é conhecida como Gari. Ou seja, estão no degrau mais baixo da escala trabalhista.
A grande novidade é que a legislação nova, representada pela Lei Nacional dos Resíduos Sólidos, trata essa categoria como agentes de saúde pública. Foi o que ouviram de mim, na vivência. Vocês tem uma a missão: transformar a cidade de São Luís na capital da limpeza pública, onde os seus trabalhadores (as) não irão mais lidar com, pois lixo não existe, o que há é resíduo sólido e orgânico, que precisa ser resciclado, reaproveitado e reutilizado.
A conversa prossegue. Eles conheceram os detalhes da campanha São Luís Resíduo Orgânico Zero e deverão integrar-se, elevando assim o debate da limpeza da cidade, distribuindo os seus benefícios por todas as regiões.. Em São Luís o desperdício apenas com o resíduo orgânico é estimado, por baixo, em um milhão de reais/dia. Reaproveitar essa matéria prima pode transformar São Luís em um cidade verde, com hortas e pomares. É o que nós queremos, no seu aniversario de 400 anos..

Um comentário:

  1. Professor tudo bem? Gostaria de solicitar uma foto do kit orgânico para colocarmos na nossa 10º edição do informativo SEEAC. Agradeço, Ariana de Melo ( email: publique.am@gmail.com

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